Assim como
no mercado de agricultura, existe a safra de imóveis durante o ano. Isso é
decorrente do cronograma de lançamento dos imóveis dada a aceitação do mercado.
Os picos de
vendas de imóveis são nos meses de março (+84 milhões R$)***, junho (+246 milhões
R$), setembro (+252 milhões R$) e dezembro (+466 milhões R$). Sendo dezembro o
mês com maior concentração de vendas do ano.
Março (+84
milhões R$) geralmente é o primeiro mês após o carnaval, até então o ano não tinha
começado e as pessoas estão ficando mais tranquilas após a enxurrada de contas que
tiveram que pagar no começo do ano.
Junho (+246
milhões R$) é a véspera do mês de férias das crianças, o ano está a todo vapor
(quando está), os jornais tem notícias sobre esportes, economia, política e
várias outras coisas que nas férias se restringem somente aos acontecimentos do
semestre que se encerrou além de algumas tragédias. Em julho o mercado
praticamente pára.
O mês de
setembro (+252 milhões R$) é quando os incorporadores terminaram de receber
todas as propostas dos meses de julho e agosto – retorno de férias de crianças
e investidores respectivamente – e resolvem fazer o lançamento.
Dezembro (+466
milhões R$) é o último mês do ano, mês de mudanças, é o mês que mais vende, de
longe. As pessoas dão imóveis de presente para os pais, para os filhos e o mais
importante: elas usam o décimo terceiro.
Geralmente
nos meses subsequentes a esses meses as vendas despencam relativamente ao mês
anterior, e é ai que está a sua oportunidade. Janeiro (- 544 milhões), abril
(-41 milhões R$), julho (-124 milhões) e outubro (-110 milhões).
Neste
momento você terá mais atenção no plantão de vendas por parte dos corretores e
por parte dos incorporadores no que diz respeito à barganha por descontos.
*** Os
dados apresentados são de uma regressão sobre o volume geral de vendas de
imóveis novos no município de São Paulo em milhões de reais. São dados de
janeiro de 2004 até março de 2012. O nível inicial era de 854 milhões e o nível
atual é de 1.286 milhões, o que representa um crescimento médio do mercado de
5,25% a.a.
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